06 outubro 2015

A Família I I - Manuel Alves Correia


A  F A M Í L I A


MANUEL ALVES CORRÊA (-II) proprietário no Lugar de Tardinhade em Salvador de Fânzeres, onde vivia numa casa típica de lavrador solidamente abastado do século XVIII, filho de João Alves e de Maria Ferreira de Jesus, do mesmo lugar, neto paterno de Domingos Alves e de Maria João e materno de Manuel Ferreira e de Maria Martins, casou a 09/02/1796 em Salvador de Fânzeres com QUITÉRIA MARTINS VIEIRA, filha de Alexandre Martins e de Apolónia Vieira, do lugar de Montezelo, neta paterna de João Teixeira e de Maria Antónia e materna de João Miguel e de Lourença Vieira.

Deste casamento nasceram dez filhos:

MANUEL ALVES CORRÊA 10  (-I); nasceu a 27/05/1796 em Salvador de Fânzeres, esteve no Brasil mas morreu em Portugal (1853?), solteiro, sem geração;

MARIA MARTINS VIEIRA ou MARIA MARTINS CORRÊA LÂMPADA 11 (-I); nasceu a 27/10/1797, baptizada a 28, e falecida a 14/12/1864, casou com JOÃO AFONSO VIEIRA. Não houve, que se saiba, descendência.

Ana (-I), q.s.

CATARINA MARTINS VIEIRA 12 (-I), nascida e baptizada a 06/07/1801, em Salvador de Fânzeres, s.m.n.;

ANTÓNIO ALVES CORRÊA (-I), nascido a 23/11/1802, em Salvador de Fânzeres, baptizado logo no dia a seguir, s.m.n.;

ANGELINA MARTINS VIEIRA 13 (-I), nascida a 01/04/1804 também em Salvador de Fânzeres e também baptizada no dia a seguir, s.m.n.;

JOSÉ ALVES CORRÊA (-I), nascido em Salvador de Fânzeres a 08/02/1805, baptizado a 9 e falecido a 08/12/1853 no Brasil, solteiro, sem geração, tendo deixado 98% da sua fortuna pessoal à Misericórdia do Rio de Janeiro e 2% ao seu sobrinho António Lourenço Corrêa, fazendo dele um homem exageradamente rico, como adiante se refere;



JOSÉ ALVES CORRÊA, 
Óleo sobre tela. Col. Dr. Francisco Fernandes
                                        
FRANCISCO ALVES CORRÊA (-I), nascido a 05/03/1807 e baptizado a 7, em Salvador de Fânzeres, supõe-se ser marido de Isabel Brum Correia e pai do Comendador Domingos Faustino Corrêa, um dos homens mais ricos do mundo, com terras que se estendem por vários países da América do Sul, e que faleceu sem geração legítima.

Deixou, no entanto, uma herança complicada. Nunca ninguém herdou nada, nem mesmo algum dos seus 15 filhos ílegitimos, filhos de escravas, contemplados também no testamento. Diz O Comércio do Porto de 03/09/1933: “Uma herança fantástica! Vinte e seis milhões de contos brasileiros foram deixados pelo Comendador Domingos Faustino Correia, falecido há meio século, a mais de mil herdeiros, entre os quais figuram um Chefe de Estado (...), o Presidente da Republica do Uruguai (...), um interventor liberal (...), o General Flores da Cunha, (...) e alguns portugueses.”

Neste testamento, começa por dizer que:
Em nome de Deus, eu Comendador Domingos Faustino Corrêa, achando-me em pleno gozo das minhas faculdades intelectuais resolvi dispôr para depois da minha morte dos bens que possuo da forma seguinte: Que nasci e fui baptizado na freguesia de Tahim e sou filho legítimo do Senhor Francisco Corrêa e de sua esposa D. Isabel Brum Corrêa e ambos já falecidos à anos, e que fui casado com a Senhora D. Leonor Maria Corrêa (...). Os bens que me pertencerem e tiverem ao tempo da minha morte distribuam-se da seguinte maneira: Deixo libertos todos os meus escravos, com excepção do pardo António, que servirá como escravo a Faustina Nunes até completar 45 anos de idade, depois ficará forro. Meu testamento dará sem demora as cartas de liberdade aos meus escravos forros. Querendo proteger e proporcionar meios de honesta subsistência, educação e futuro às minhas crias e seus descendentes, de nomes João e Tito, filhos da parda Marta, a Francisco Maria e João R. S., Benedicta e Deolinda, filhas da creoula Dorothea, a Faustino, aos pardinhos Eduardo, Hilário e Adolfo, ao creoulinho Francisco, filho da creoula Silvania, pardinhos Luíza, Marcelina, Amélia e Luíz, filhos da creoula Eva: deixo aos mesmos em usufruto por quatro gerações, meia légua de campo...”

Mas, prevendo algum mais que aparecesse diz: “Declaro que não deixo dívida alguma: porém se alguma doméstica aparecer, meu testamenteiro pagará logo, independentemente de qualquer formalidade judiciária.”. A par com esta notícia, na primeira página deste jornal, podemos ver o folhetim Equívoco Femeninista de Júlio Dantas, ou ficamos a saber que uma combinação de seda custa 18$00.

GERTRUDES ALVES CORRÊA (-I), usufrutuária, entre outras coisas, de uma enorme casa no Brasil, herdada ainda pela maioria dos seus sobrinhos bisnetos;

JOÃO ALVES CORRÊA 14 (-I), nasceu a 20/08/1810, bapti- zado a 22, morava na casa da Rua do Poço das Patas — que, segundo a D. Florbela, funcionária histórica do Arquivo Dístrital do Porto, era Rua do Poço das Pombas, mas como elas voavam depressa, mudaram o nome. Teve, de ANA TERESA DO NASCIMENTO:

JOÃO ALVES CORRÊA JÚNIOR (I), nascido a 30/07/1856 e baptizado a 24/06/1857 na Igreja Matriz de Angra dos Reis, no Brasil;

ANA MARTINS VIEIRA 15 (-I. filha de Manuel Alves Corrêa) nasceu a 12/07/1799 em Salvador de Fânzeres e fale- ceu a 18/09/1876. Casou a 10/05/1827 em Salvador de Fânzeres, com JOSÉ LOURENÇO, do lugar do Outeiro, na mesma freguesia de Salvador de Fânzeres, faleceu “...em vida presente, com todos os sacramentos aos 02/02/1853 (...) e está sepultado nesta Igreja...”, de Salvador de Fânzeres, filho de Manuel Lourenço e de Maria Pereira, neto paterno de um outro Manuel Lourenço e de Ana Maria e materno de Manuel Pereira e de Ana dos Santos.


ANA MARTINS VIEIRA
Óleo sobre tela
Col. Dr. Francisco Fernandes

Deste casamento nasceram três filhos:
ANTÓNIO LOURENÇO CORRÊA (I), o Arara ou o Lâmpada, nasceu a 31/03/1828 em Salvador de Fânzeres e faleceu dia 31/10/1879, sexta-feira.

BERNARDINO LOURENÇO CORRÊA (I) nasceu em 1830, em Salvador de Fânzeres e faleceu a 22/09/1862 no Rio Grande do Sul, no Império do Brasil...”, conforme consta do testamento de sua mãe, elaborado a 26/06/1874.

Maria (I), q.s.


ANTÓNIO LOURENÇO CORRÊA (I), o Arara ou o tio Lâmpada, magnificamente descrito por  Camilo  em A Corja foi, no seu tempo, um personagem peculiar, que não hesitava em transpôr para a realidade os seus projectos e sonhos coloridos e exagerados. De A Corja, em 1880: “Cavalos relinchavam, fazendo no macadame sonoro, com as patas, uma toada dura com um ritmo pomposo. Chegava a caleche descoberta dum brasileiro purpurino, coruscante, de cores arreliosas, oftalmicas, delirantes, duma garridice espaventosa. Era o Arara, um triunfador daqueles tempos em que a casaca azul e o colete amarelo não dispensavam uma gravata vermelha, luvas verdes e calças côr de alecrim com polainas cinzentas. O Arara, a quem outros chamavam o Lâmpada, (...)  muito refastelado nos coxins côr de gema de ovo com franja azul (...)”. 
                                                                                                                 

Pormenor de uma grade, em Chão Verde.
António Lourenço Corrêa em ferro fundido,
como uma marca, para durar! Fot. Kico Leão


ANTÓNIO LOURENÇO CORRÊA
Óleo sobre tela Col. Dona Elisa Sá

Em carta a Félix Lascasas dos Santos, Visconde de Lascasas, seu amigo, datada de 09/03/1857, António Lourenço Corrêa comenta esta descrição de Camilo Castelo Branco desta maneira: “Amigo. Principio por dizer alguma coisa a res- peito do meu sistema de trajar; que não tem nada de novo ao meu costume daí, por isso o que aqui reparam e alguma coisa dizem, para mim não é novidade, porque já de lá  vinha  habituado  aos  tocadores  de  rebeca; e então pouco se me dá disso, porque embora tenha o costume de andar com vestuário de cores claras ou de qualquer feitio ou moda do meu gosto, eu creio que com isso não ofendia pessoa alguma, nem a moral pública, nem tão pouco julgo que um tal vício (se merece tal nome) possa desmerecer o meu conceito aos olhos da sociedade em geral ou dos meus amigos em particular; isto é (já se sabe) quando se sai de casa para dar um pas- seio sem destino ou para fora da cidade. Outro tanto não digo quando se tem de ir a uma sociedade, a uma visita a uma repartição de etiqueta, etc. Como acima digo, pouco me importa o que dizem a este respeito, porque com ufania o digo, se algum procedimento tenho repreensivel, será esse o único, ao passo que esses miseráveis que se julgam com direito de ser a palmatória do mundo, têm na sua crónica páginas mais negras que uma noite de Londres no tempo de Inverno; por isso, meu amigo, se se fosse tomar a peito todos os ditos do mundo, não teríamos uma hora de satisfação na nossa vida, por mais longa que ela se tornasse. Repito, o que dizem a esse respeito, pouco ou nada me incomoda.”

Da sua correspondência com o Marquês de Abrantes, D. José Maria de Lancastre e Távora, não restam dúvidas que negociava com escravos. Talvez não fizesse disso um negócio corrente, mas a viver entre o Brasil e Portugal, escravos eram uma despesa fixa e durante longas temporadas inútil, que se compravam e vendiam sempre que se revelasse necessário.


Construiu a Casa de Chão Verde, absolutamente original pela sua traça, pelos seus jardins ou pelas suas fontes. As paredes das cavalariças têm máscaras em alto relevo, provavelmente provenientes de uma importante escola italiana. Da sua carta, datada de 10/11/1864, a seu tio João Alves Corrêa, no Brasil, diz: “Não sei se meu tio já saberá (talvez saiba pela muita gente que tem vindo a Portugal e voltado ao Brasil) que tenho casa de moradia na cidade e na aldeia. Na cidade, na Rua do Bonfim, 53 e na aldeia na freguesia de Rio Tinto, lugar de Chão Verde. É nesta última onde vivo mais tempo, porque lá tenho gasto bastante dinheiro, mas é sem dúvida uma das residências mais bonitas dos arrebaldes do Porto, pela posição e recreios de que se acha adornada. Na qual tenho muito gosto e muita fé de que ali se vive mais. Está em minha companhia minha boa mãe, a quem compete fazer as honras de Dona da Casa, porque eu a tal respeito estou como estava — livre como livre nasci.”  O nº 53 da Rua do Bonfim, no Porto, fica no início, próximo do Campo 24 de Agosto, onde nos n.os 17/18 tinha “... uma caza servindo de cocheira... ”.

Chão Verde, 2011
Também acho que ali se vive mais! Por pequenas nuances de memória e pela muito ténue sensação com que fiquei do ambiente burguês portuense do século XIX, imagino originalmente a casa no rés-do-chão, com pequenas salas, a sala de jantar e a biblioteca a dar para o jardim! Era também onde ficava a cozinha e essas coisas! O primeiro andar, com uma alcatifa azul, com cornucópias, e as paredes, forradas a seda azul escura, ostentavam enormes espelhos de cristal com molduras óptimas, douradas! Os quadros eram do melhor; os candeeiros magníficos! Também tinha quartos, este andar. As escadas acabavam, por fim, no andar mais pequeno, ao centro da casa, e davam para um enorme salão, de onde se vê um pôr-de-sol lindo. Depois de se contornar as escadas entrava-se finalmente num pequeno quarto onde pouco mais caberia do que a sua cama, com docel! 
Chão Verde, 2011
O jardim com o branco e vermelho dos rododendros e das japoneiras, o côr-de-rosa dos muros ao longo dos jardins, com conchinhas ou madre-pérola, o azul dos azulejos com soldados liberais, o verde dos enormes buchos, os pagodes de louça, as fontes, onde corre sempre água, as estátuas, as esferas de vidro, colorido ou transparente. A fragilidade deste ambiente transmite paz, suavidade! Diria, como a propósito de Sans Souci, na Alemanha, “Une maison de campaigne interdite aux femmes mais ouverte aux philosophes.” 16


Pormenores no jardim e cocheira de Chão Verde.  
Fot. Tuca Sá, 1997. 

Uma das suas carruagens, maioritariamente em prata, hoje pertença do Museu dos Coches, foi talvez a primeira a ter lanternas ou lâmpadas e daí a sua alcunha, tio Lâmpada. Imagino o efeito psicadélico de o ver passar, vestido como já vimos,  transporte que reluzia ao sol!

O seu quarto era o único da casa sem janelas, ou o mais alto, para se proteger, o que não lhe valeu de muito, pois ainda solteiro, apareceu um dia assassinado. Desapareceu, apenas que se saiba, nessa altura, um faqueiro em ouro e os três botões de cima da sua camisa que eram três diamantes de tamanho considerável. A governanta, cumplice no assassínio, foi presa e apareceu envenenada na prisão. Para o nome dele não andar arrastado pelos jornais os seus três sobrinhos e herdeiros — David, Manuel e Germano — não quiseram o natural desenvolvimento das investigações. Foram eficazes, pois no dia seguinte, O Comércio do Porto de 01/11/1879, noticiava o falecimento, na primeira página, “... na sua casa de Rio Tinto, proximo desta cidade (...) do abastado e conhecido capitalista, que por muitos anos havia residido no Brasil, onde exercera a profissão comercial.” Vem ainda, na terceira página do mesmo jornal: “Fallecimento e convite: Tendo fallecido pela 1 hora da manhã, o Illmo Snr António Lourenço Corrêa e tendo de lhe fazer responsos de sepultura hoje, às Avé Marias, na Igreja da Santíssima Trindade, seu cunhado e ami- gos pedem às pessoas das suas relações...” (6480). 

A par com esta notícia, em O Comércio do Porto do mesmo dia vem anunciado um “Furtado — Cirurgião dentista 160 – Rua de Santo António – 160” (2713); ou uns “... Matos & Serpa Pinto, sucessores de Correia & Cª, 319 – Rua Formosa – 321...” com um “...completo sortimento de lãs em casimira, setins, bejes merinos, pekin jardineira e vestidos de meia confecção.”, “...chapéus modelo ...” e “...setins lisos e pompadour, para guarnições.” ; ou um “João Archer - Agente Commercial, Rua da Alfandega (Velha), nº 7...”, ou ainda “Alfredo Allen (Visconde de Vilar de Allen)...” a anunciar a publicação de “Philoxera – Noticiário dos tratamentos e experiências executadas em 1878/1878. Preço 100 reis.” Há ainda a “...descrição do Corpo Docente do Collégio Von Haffe, casa para a educação de meninos, na Praça Coronel Pacheco nº 44...” Incrivelmente, também no mesmo dia, no mesmo jornal, claro, pode lêr-se “Arrenda-se o excelente Palácio do Freixo. Tem uma serventia nova, que há-de passar ao lado do Palácio até Ribeira de Abbade. Falla-se na Rua de Santa Catarina, 96 ao solicitador José de Albuquerque.” (5495)



Pormenor do jazigo de José Alves Corrêa
e de seu sobrinho António Lourenço Corrêa 
Fot. Tuca Sá - 1997



Jazigo perpétuo de José Alves Corrêa
e de seu sobrinho António Lourenço Corrêa
Cemitério do Prado do Repouso - Porto
Fot. Tuca Sá - 1997

Fazendo jus a um costume nobre, o de hastear uma bandeira com as armas da Casa, quando o seu Senhor lá está, também o tio Lâmpada hasteava a bandeira nacional, liberal, claro, e a comprová-lo estão os mastros, na varanda principal da casa e num mirante, por cima de um portão da frente. Estou convencido, se me permitem, que o facto dele ser tão ligado aos ideais de D. Pedro contribuiu fortemente para o seu falecimento, violento e repentino.

Ao entrarmos no cemitério do Prado Repouso, em direcção ao jazigo de António Lourenço Corrêa onde jaz com seu tio José Alves Corrêa, da Ordem do Banho, em Inglaterra, negociante na praça do Rio de Janeiro e de quem herdou uns generosos 2% da sua fortuna pes- soal, ao entrarmos na ala principal do cemitério, dizia eu, onde o seu jazigo é ao fundo à esquerda, deparamos a cerca de 30 metros da entrada, desta vez à direita, com uma urna gigante, com cerca de 5 metros, com uma coroa de Visconde, onde se lê: “Aqui descanção os restos mortais de Felix Lascazas dos Santos, 1º Visconde de Las cazas, Ex-provedor do Asylo Portuense de M_ndicidade. Nasceu em 30/07/1822. Falleceu em 01/02/1876.” Pode ainda lêr-se numa pequena placa ao canto: “A cargo da Santa Casa de Misericórdia do Porto.” O jazigo do tio Lampâda é de singular originalidade, constituído por um caixão com uma colcha caída por cima, em pedra branca e porosa, com frutos e inscrições, que foi toscamente restaurado por mim e pelo meu saudoso amigo Pedro Praça.

Os meus amigos, as pessoas com quem falo, acabaram por conhecê-lo, claro, e tratam-no naturalmente por tio Lâmpada, como se não fosse tio de alguns, mas de todos. Ainda bem! Tinha um génio e uma excentricidade colorida e gigantesca. Não morreu, anda por aí.


MARIA MARTINS VIEIRA (I. filha de Ana Martins Vieira), nasceu a 26/09/1834 em Salvador de Fânzeres, onde faleceu a 26/07/1886 e onde casou com JOAQUIM FERREIRA DA SILVA, proprietário, nascido em Rio Tinto a 30/10/1835 e falecido a 14/02/1895 em Salvador de Fânzeres, filho de Manuel Ferreira e de Ana Margarida, neto paterno de Manuel Ferreira e de Ana Pinto e materno de José da Silva Barros e de Maria da Silva.
Deste casamento nasceram três filhos: 

DAVID  (I), que segue no Capítulo 1;

MANUEL  (II), que segue no Capítulo 2;

GERMANO (III), que segue no Capítulo 3;


JOAQUIM FERREIRA DA SILVA(I), casou em segundas núpcias com ANA MARTINS VIEIRA, proprietária no lugar de Alvarinha, Fânzeres, nascida a 26/09/1850 e falecida a 26/07/1886, filha de João Vieira e de Ana Martins, do lugar de Alvarinha, neta paterna de Manoel Vieira e de Catharina de Castro, igualmente do lugar de Alvarinha, e materna de Tomaz Martins e de Maria Martins do lugar da Quintã, S. Cosme, Gondomar

Deste casamento nasceu uma filha, que por vontade dos seus três irmãos — David, Manuel e Germano — herdou igualmente:

ANDREZA VIEIRA DA SILVA(II), nascida a 04/02/1879 e falecida a 06/10/1918. Tem o nome de sua tia — Andreza, nascida a 18/03/1849, um ano antes de sua mãe.


N O T A S


10  Fânzeres, 10, misto, p. 16
11  Fânzeres, 10, misto, p. 25
12  Fânzeres, 10, misto, p. 48
13  Fânzeres, 10, misto, p. 60
14  Fânzeres, 10, misto, p. 89
15  Fânzeres, 10, misto, p. 38

16  in Grands Palais d'Europe, de Jacqueline de Climay, Lise
     Deramond, Jean Dominique Ray e Anne Rousseau