08 outubro 2015

Cap. 3 - Descendêencia de Germano Corrêa da Silva



C A P Í T U L O  3

[Descendência de Germano Corrêa da Silva]





GERMANO CORRÊA DA SILVA (II. filho de Maria Martins Vieira), nasceu a 26/12/1867 em Salvador de Fânzeres, e faleceu a 05/10/1913 em Matosinhos; casou com DEOLINDA ROSA DE OLIVEIRA, nascida em Cedofeita, Bairro Ocidental da Cidade e falecida na Casa de Chão Verde em Rio Tinto, a 21/07/1936, filha de José de Mello Barreto e de Clara Rosa de Oliveira Soares Guimarães.

Era Clara Rosa de Oliveira uma jovem e uma bela rapariga que partiu para o Brasil em busca de fortuna, através de um bom casamento. Na viagem houve uma epidemia a bordo e, graças ao seu zelo para com os doentes, foi recebida na corte de Dom Pedro, quando chegou ao Rio de Janeiro. Nesse ambiente conheceu o velho e ilustre general Soares Guimarães com quem se casou. Ele tinha cerca de 86 anos contra os 16 dela. Vieram viver para o Porto, para a casa onde mais tarde foi a PIDE e agora é o Museu Militar. Um dia o general chegou a casa cansado vindo de uma cerimónia, gloriosamente vestido de gala, sentou-se e morreu! Com um sentido artístico apurado, a mulher mandou chamar um pintor para lhe pintar um retrato. Entrou assim o general em estado de decomposição numa cadeira de onde só saiu quando a obra estava concluída. Na casa de Chão Verde, onde o meu pai nasceu, ainda existia esse retrato e a respectivo a cadeira colocada debaixo dele.

Nova, rica e viúva, Clara Rosa de Oliveira Soares Guimarães, de volta ao Brasil, rapidamente casou de novo com um indivíduo de apelido Coimbra Dias. Foi viver com ele e com uma irmã dele que, um dia, apareceu à espera de bébé. Breves diligências levaram à conclusão que o bébé que ia nascer era, nem mais nem menos, fruto da relação incestuosa do marido com a irmã.

Pormenor de uma coluna na Casa de CLARA ROSA DE OLIVEIRA na Rua do Heroísmo. Porto. Fot. Tuca Sá, 1997


Abaladíssima, readquiriu o apelido do primeiro marido e tornou ao Porto. Foi viver recatadamente para a Rua de Cedofeita, onde tinha um empregado, talvez seu procurador, de nome José de Mello Barreto, descendente da mais antiga nobreza portuguesa. Veio a ser ele o pai da minha bisavó Deolinda Rosa de Oliveira ou Deolinda Rosa de Mello Barreto, como também usou.

Clara Rosa de Oliveira Soares Guimarães deixou vasta fortuna a sua filha, Deolinda Rosa.

Por seu turno, Deolinda Rosa, enviuvou cedo com dez filhos, numa casa onde manteve sempre um batalhão de criados e um capelão permanente. No fim da vida tomou-se de amores pelo feitor da quinta, o senhor José, que nos dias de hoje me chegou o adjectivo ser “...muito calmo...”. Os filhos resolveram então interditá-la e no processo de interdição, existente hoje numa casa da família, forjaram que Deolinda Rosa não era filha de Clara e José de Mello Barreto, mas que seria o tal fruto dos amores incestuosos do segundo marido de Clara com a irmã, e que a primeira terá recebido uma boa maquia para a trazer do Brasil para Portugal. Nem me interessa se era ou não verdade, interessa que morreu sozinha em Chão Verde.

A minha avó materna, já depois dos 100 anos, sem associar que estava a falar de alguém que acabava por ser minha bisavó ou trisavó paterna, dizia ao referir-se a elas: “Gente de muito fraca fama, essa, nunca se fala dela!”. Como também de fracas famas se faz a história, fica este apontamento.

Note-se que a partir de agora, sempre que falar em Chão Verde estou-me a referir não à casa do tio Arara, herdada pelo seu sobrinho mais velho, David, mas a uma casa gigante que seu irmão mais novo Germano construiu em frente, hoje uma grande têxtil construída com a pedra da casa e onde trabalharam várias pessoas aqui referidas.

Do casamento de Germano Corrêa da Silva com Deolinda Rosa de Oliveira nasceram dez filhos, como atrás se disse:

Joaquim, (III) q.s.

CLARA ROSA CORRÊA DA SILVA, (III) nasceu a 01/01/1892 em Chão Verde, Rio Tinto e faleceu no Porto, solteira, sem geração.

Germana Rosa, (III) q.s.

Maria Rosa, (III) q.s.

Rita Deolinda, (III) q.s.

Laurentina Edite, (III) q.s.

David Luís, (III) q.s.

GERMANO MANOEL CORRÊA DA SILVA, (III) nasceu a
18/02/1904 em Chão Verde, Rio Tinto e faleceu em 1920, solteiro, sem geração.

DEOLINDA ALICE CORRÊA DA SILVA, (III) nasceu a 09/03/190 , em Chão Verde, Rio Tinto e faleceu solteira, sem geração.

Irene Adelaide, (III) q.s.



DEOLINDA ROSA CORRÊA DA SILVA com as suas sete filhas: Clara Rosa, Germana Rosa, Maria Rosa, Rita Deolinda, Laurentina Edite, Deolinda Alice, Irene Adelaide e ainda Avelino Gualberto de Araújo Dantas e um cão de muita estimação que morreu do coração após ter ido a correr de Chão Verde até Matosinhos, onde toda a família se encontrava a banhos.
















JOSÉ DE MELLO BARRETO, dizendo no verso: “Ofereço o meu retrato ao Exmo Snr Germano Corrêa da Silva e sua esposa D. Deolinda Rosa Corrêa da Silva... ”, note-se que se tratava de sua filha e genro, “...a quem dedico a minha maior estimação. José de Mello Barreto, 10 de Junho de 1891. ”



JOAQUIM CORRÊA DA SILVA, (III. filho de Germano Corrêa da Silva), Director da Casa do Douro, nasceu a 03/12/1891 em Chão Verde, Rio Tinto e faleceu a 17/09/1935 no Porto, casou a 02/02/1929 no Porto com MARIA DO PILAR DE MATOS PINTO MACHADO, nascida em Lisboa a 20/04/1899 e falecida no Porto a 07/05/1993, filha de Bernardino Pinto Machado de Azevedo e de Bernardina da Conceição Gomes Carneiro Alvares de Matos, neta paterna de António Augusto Pinto Machado e de Ana Maria Seixas da Fonseca e materna de Custódio José Alvares de Matos, escrivão de Direito e de Maria Ana Emília Gomes Carneiro.

Deste casamento nasceram dois filhos:

Joaquim Germano, (IV) q.s.

Maria do Loreto, (IV) q.s.





JOAQUIM GERMANO PINTO MACHADO CORRÊA DA SILVA
e sua mulher MARIA FERNANDA NUGENT DIAS DE ALMEIDA.

JOAQUIM GERMANO PINTO MACHADO CORRÊA DA SILVA, (IV. filho de Joaquim Corrêa da Silva), Médico, desde 1979 Professor da Faculdade de Medicina do Porto; de 69 a 73, Deputado; de 84 a 85, Secretário de Estado do Ensino Superior; de 86 a 87, Governador de Macau e desde 94 Membro do Conselho Directivo da Faculdade de Medicina do Porto. Editor principal da revista Educação Médica. Nasceu a 15/06/1930 no Porto e casou a 10/05/1956 no Porto com MARIA FERNANDA NUGENT DIAS DE ALMEIDA, nascida a 11/06/1931 no Porto, filha de Humberto Lima Dias de Almeida e de Maria Alzira Nugent, neta paterna de António Dias de Almeida e de Maria Fernanda Lima e materna de Frank Nugent e de Maria Alzira Soares Monteiro.

Deste casamento nasceu um filho:

Gonçalo, (V) q.s.

GONÇALO DE ALMEIDA CORRÊA DA SILVA, (V. filho de Joaquim Germano Pinto Machado Corrêa da Silva), Advogado, nasceu a 15/04/1957 no Porto e casou a 07/08/1982 em Vila Nova de Tázem com ANA MARIA DE BEÇA E MELO TOSCANO PESSOA, Educadora de Infância, nascida a 11/11/1959 no Porto, filha de Fernando Soares de Lima Toscano Pessoa e de Maria Cristina de Beça e Melo, neta paterna de Fernando Toscano Pessoa e de Maria Emília Soares de Lima e materna de Coriolano de Beça e Melo e de sua mulher e prima co-irmã, Julieta Guimarães de Melo.

Deste casamento nasceram três filhos:

JOÃO TOSCANO PESSOA CORRÊA DA SILVA, (VI) nasceu a 22/11/1983 no Porto;

MARIA TOSCANO PESSOA CORRÊA DA SILVA, (VI) nasceu a 26/11/1985 no Porto;

TOMÁS TOSCANO PESSOA CORRÊA DA SILVA, (VI) nasceu a 10/08/1992 também no Porto.





















Pormenor da Casa de CLARA ROSA DE OLIVEIRA na Rua do Heroísmo. Porto. Fot. Tuca Sá, 1997


MARIA DO LORETO MACHADO CORRÊA DA SILVA, (IV. filha da Joaquim Corrêa da Silva), nasceu a 11/10/1933 em Peso da Régua e faleceu a 10/02/1993 em Lisboa, casou com ANTÓNIO MARIA DE SOUSA GUEDES GUIMARÃES PESTANA, Engenheiro, nascido a 30/09/1930 no Porto, filho de António Maria Bartolomeu  Guimarães Pestana de Magalhães, licenciado em Medicina, Senhor da Casa e Quinta da Mata de Cima, em Parada do Bispo, nascido a 24/08/1897 na Foz do Douro e falecido a 01/10/1972 em Nevogilde, Lousada e de Maria Amália de Castro Neves Sousa Guedes, Senhora da Casa de Lagoas, em Nevogilde, Lousada, nascida a 17/01/1897 na Foz do Douro, neto pela parte paterna de Manuel Duarte Guimarães Pestana da Silva, Engenheiro Civil, casado em 1877 com Maria do Carmo Forbes de Magalhães; e neto pela parte materna de Agostinho de Sousa Guedes, Senhor da Casa do Outeiro, Consul do México no Porto, casado a 28/01/1886 com Laura Peixoto de Sousa Freire de Castro Neves. A casa dos Pestanas, sobranceira ao Passeio das Virtudes, sobre uma vista magnífica do Douro, filtrada por plátanos, frescos no verão e despidos no inverno, é das maiores e mais majestosas do Porto, dentro do espírito burguês do século XIX. Aliás todo o ambiente envolvente é romântico! Quase ao lado vemos a casa onde nasceu Garrett e as pessoas que andam na rua contrastam com as linhas depuradas e sóbrias das casas grandes que existem nas redondezas. Esta zona é atravessada pela muralha fernandina, o que lhe dá um ar ainda mais histórico e solene! Se espreitarmos para dentro das casas vemos amiúde grandiosas escadarias de granito e as portas, grossas, feitas para a eternidade, deixam-nos passar para um ambiente delicado e sensível. Ao continuarmos o nosso passeio a pé, do Passeio das Virtudes, onde estávamos, até à Ribeira passamos pelo Instituto do Vinho do Porto, pelo mercado Ferreira Borges, pela Bolsa, pelas Igrejas de São Francisco e de São Nicolau, enfim, sentimo-nos dentro do mais puro espírito portuense.


MARIA DO LORETO MACHADO CORRÊA DA SILVA 
e seu marido ANTÓNIO MARIA DE SOUSA GUEDES GUIMARÃES PESTANA

Têm dois filhos:

JOSÉ AUGUSTO CORRÊA DA SILVA GUIMARÃES PESTANA, (V) nascido a 17/12/1967 em Lisboa;

Maria Rita, (V) q.s.

MARIA RITA CORRÊA DA SILVA GUIMARÃES PESTANA, (V. filha de Maria do Loreto Machado Corrêa da Silva) nasceu a 09/02/1972 em Lisboa, casou com RAÚL MANUEL BRAGA PIRES, nascido a 10/12/1978 em Lisboa, filho de Eduardo Augusto Soares Pires e de Maria Lucinda Braga.

Deste casamento nasceram dois filhos:

FREDERICO GUIMARÃES PESTANA BRAGA PIRES, (VI) nasceu a18/05/1993 em Lisboa;

MIGUEL GUIMARÃES PESTANA BRAGA PIRES, (VI) nasceu a 23/06/1994 em Lisboa.


GERMANA ROSA CORRÊA DA SILVA (III. filha de Germano Corrêa da Silva), casou com RAÚL LEUF DE ABREU SAMPAIO, filho de Oscar Abreu Sampaio e de Ema Leuf, neto paterno de José Carneiro de Sampaio Silva e de Claudina Júlia Marques de Abreu. Faleceu nova, sem geração, na Ordem de S. Francisco, no Porto. Deixou-me, ainda antes de eu nascer, a cama onde durmo, uma Dona Maria!

MARIA ROSA CORRÊA DA SILVA, (III. filha de Germano Corrêa da Silva), nasceu a 29/11/1897 em Chão Verde, Rio Tinto, faleceu a 15/08/1974 no Porto, casou com ROBERTO SPRATLEY PINTO DA SILVA, nascido a 09/08/_, e falecido em Setembro de1978, no Porto, filho de Augusto Pinto da Silva e de Sofia Spratley, a primeira Spratley vinda para Portugal.

Deste casamento nasceram quatro filhos:

NUNO ANTÓNIO SPRATLEY PINTO DA SILVA, (IV) nascido a 23/02/1927 em Matosinhos;

Maria Filomena, (IV)

Manuel António, (IV)

MARIA CORRÊA SPRATLEY PINTO DA SILVA, (IV) nascida a 31/12/1921 no Porto e falecida nas Penhas Douradas a 07/01/1940.


GERMANA ROSA CORRÊA DA SILVA ABREU SAMPAIO e seu irmão GERMANO MANOEL CORRÊA DA SILVA em Chão Verde, Rio Tinto, estando escrito no verso: “1918. Lendo o “Só” de António Nobre. Nem admira, tinha a alma em luto e tão negro como negra era toda a roupa que, até aos pés me cobria. É o exato retrato da vítima inocente de todos os crimes e ... pecados! Os olhos estavam ainda tão fechados que desconhecia por completo o que é a realidade da vida... o que é o mundo! Terrível foi o... despertar!!...

Lembro-me aqui de Garcilaso "... el príncipe de los poetas españoles,", que "... servió al Imperador Carlos V con la espada y al amor con la pluma," (sec XVI)

"Derramé desde aqui
Mis lágrimas no hablando.
Porque quien muere callando
Tiene quien hable por si." 25



















NUNO ANTÓNIO SPRATLEY PINTO DA SILVA.


MARIA FILOMENA CORRÊA SPRATLEY PINTO DA SILVA, (IV. filha de Maria Rosa Corrêa da Silva), nasceu a 27/03/1930 em Matosinhos, casou com JOÃO GONÇALVES LOPES CORREIA, já falecido, nascido a 07/07/1919 em Nevogilde, Foz do Douro, filho de Adolfo Basto Correia e de Rosa Celeste Gonçalves, neto paterno de de João Lopes Correia e de Laurinda Basto e neto pela parte materna de Rodrigo Gonçalves e de Leopoldina Laura Santo Gonçalves.


MARIA FILOMENA CORRÊA SPRATLEY PINTO DA SILVA e seu marido JOÃO GONÇALVES LOPES CORREIA.













Deste casamento nasceram oito filhos:

MARIA TERESA DA SILVA LOPES CORREIA, (V) Professora, nasceu a 10/11/1950 na freguesia de Cedofeita, Porto;

MARIA JOÃO DA SILVA LOPES CORREIA, (V) Educadora de Infância, nasceu a 03/12/1951 em Cedofeita, Porto;

João Manuel, (V) q.s;

PEDRO NUNO DA SILVA LOPES CORREIA, (V) Engenheiro, nasceu a 12/12/1954 em Cedofeita, Porto;

ANA MARIA DA SILVA LOPES CORREIA, (V) Educadora de Infância, nasceu a 11/03/1955, em Cedofeita, Porto;

Adolfo José, (V) q.s;

ANTÓNIO PAULO DA SILVA LOPES CORREIA, (V) nasceu a 30/08/1958 em Miramar, Arcozelo;

Rui Miguel, (V) q.s;

JOÃO MANUEL DA SILVA LOPES CORREIA (V. filho de Maria Filomena Corrêa Spratley Pinto da Silva), nasceu a 25/10/1952 na freguesia de Cedofeita, Porto e casou em Nevogilde, Porto, a 03/07/1982 com MARIA DA CONCEIÇÃO VALENTE DA COSTA LIMA, nascida a 07/07/1958 em Campo Grande, Lisboa, filha de José Joaquim de Serpa Pimentel da Costa Lima e de Maria Luísa Pinto Machado Rebelo Valente, neta pela parte paterna de Manuel Teixeira Pinto da Costa Lima e de Júlia Maria de Serpa Pimentel Pereira Leitão; e pela parte materna de Luís Rebelo Valente e de Maria Eugénia Pinto Machado.

Deste casamento nasceram quatro filhos:

MARIA DA COSTA LIMA LOPES CORREIA, (VI) nasceu a 08/02/1983 em Cedofeita, Porto;

JOÃO DA COSTA LIMA LOPES CORREIA, (VI) nasceu a 27/12/1984 em Santo Ildefonso, Porto;

FRANCISCA DA COSTA LIMA LOPES CORREIA, (VI) nasceu a 26/11/1987 em Cedofeita, Porto;

MANUEL MARIA DA COSTA LIMA LOPES CORREIA, (VI) nasceu a 30/11/1989 em Cedofeita, Porto.



CAPELA DA CASA DE GERMANO CORRÊA DA SILVA EM CHÃO VERDE, RIO TINTO, em que o verso, em forma de postal e endereçado a: “Exma Snrª D. Alice Corrêa da Silva, Calle de Ordonez, 21, Tuy, Espanha” diz: “Rio Tinto, 28/4/1920. Querida Alice, Como estás do figo? O meu antes de ir para Vila Pouca doeu-me bastante, depois passou. Quando vens? Hoje mando-te o retrato da capela do nosso convento. Vai um bocadinho sujo mas não tem mal. Beija- -te o teu irmão amigo, Germano Manoel


ADOLFO JOSÉ DA SILVA LOPES CORREIA (V. filho de Maria Filomena Corrêa Spratley Pinto da Silva), Empregado de escritório, nasceu a 27/09/1956 na freguesia de Cedofeita, Porto e casou a 06/11/1989 com MARIA ARMANDA TEIXEIRA CARNEIRO DA ROCHA, nascida a 23/12/1959.

Deste casamento nasceu um filho:

JOSÉ MIGUEL DA ROCHA LOPES CORREIA, (VI) nascido a 19/01/1993 no Porto.

RUI MIGUEL DA SILVA LOPES CORREIA (V. filho de Maria Filomena Corrêa Spratley Pinto da SIV a), Engenheiro mecânico, nasceu a 02/12/1960 em Miramar, Arcozelo e casou a 14/08/1996 em Vila Nova de Gaia com ANA PAULA AMARAL FERREIRA.


MANUEL ANTÓNIO SPRATLEY PINTO DA SILVA, (IV. filho de Maria Rosa Corrêa da Silva), Administrador da Garland, nasceu a 08/12/1925 em Matosinhos e faleceu a 13/05/1988, no Porto, casou a 28/01/1950 em Cedofeita, Porto, com MARIA DE LOURDES AMORIM SAMPAIO PINHO, nascida a 17/07/1928 em Vila Nova de Uambo, Angola, filha de José Cardoso Sampaio Pinho e de Lídia de Sousa Ferreira Amorim, neta paterna de Joaquim Cardoso Sampaio e de Maria Leopoldina Pinho e materna de José de Sousa Ferreira Amorim e de Teresa de Jesus Gonçalves Pinto.

Deste casamento nasceram duas filhas:

Maria Manuela (V) q.s.;

Maria Teresa (V) q.s.



MANUEL ANTÓNIO SPRATLEY PINTO DA SILVA e sua mulher MARIA DE LOURDES AMORIM SAMPAIO PINHO.











MARIA MANUELA PINHO PINTO DA SILVA (V. filha de Manuel António Spratley Pinto da Silva) licenciada em Filologia Germânica, nascida a 23/01/1951 em Lordelo do Ouro, Porto, casou a 18/10/1975 em Paranhos, Porto com ARMANDO JORGE SILVA SANTOS, sócio gerente da António Sardinha, Lda., nascido a 28/08/1953, na Lapa, Porto, filho de Armando Jorge Henriques dos Santos e de Alcinda Alves da Silva.

Deste casamento nasceu uma filha:

SOFIA PINTO DA SILVA SANTOS (VI), nascida a 25/06/1978, na Lapa, Porto.

MARIA TERESA PINHO PINTO DA SILVA (V. filha de Manuel António Spratley Pinto da Silva), nascida a 05/11/1955, em Cedofeita, Porto, casou a 09/12/1976 no Porto, com JOÃO JOSÉ DE ALMEIDA ULISSES, nascido a 22/08/1950, em Mangualde, filho de Joaquim Almeida Ulisses e de Noémia Pessoa de Sousa.

Deste casamento nasceu um filho:

JOÃO PEDRO PINTO DA SILVA ULISSES (VI), nascido a 28/02/1991, na Sé, Porto.

 


















RITA DEOLINDA CORRÊA DA SILVA, (III. filha de Germano Corrêa da Silva), nasceu a 03/07/1899 em Chão Verde, Rio Tinto e faleceu na Povoa de Varzim, casou a 08/08/1921 em Chão Verde, Rio Tinto, na Capela de casa de sua mãe, com AVELINO GUALBERTO DE ARAÚJO DANTAS, Cônsul Geral de Portugal em Paris e no Rio de Janeiro, publicista, professor, administrador de empresas, Secretário Geral da Assembleia da República, Chefe de Gabinete do Presidente da Assembleia, nascido a 09/03/1899 em Manaus, Amazonas e falecido a 09/07/1983 em Lisboa filho de Avelino da Silva Dantas e de Rosa Candida Abreu de Lima Araújo. Rosa Cândida Abreu de Lima Araújo era irmã do Comendador Joaquim Araújo, grande benemérito luso-brasileiro, Conde do Sacro Império Romano e um dos responsáveis pela edificação do grande teatro de Manaus. Dias antes de nascer o seu filho Avelino, corria o ano de 1922, Rita Deolinda Corrêa da Silva veio de Paris, onde vivia e onde poderia ter tido uma óptima assistência ao parto, até Chão Verde, de forma a que ele pudesse nascer em casa. Dias depois regressou!


RITA DEOLINDA CORRÊA DA SILVA.
Chão Verde . A minha doce avó, que eu nunca conheci, mas me dizem ter sido calada, triste e bonita! O meu pai teve escarlatina aos 15 anos, e ela tratou-o e apanhou-a. Morreu assim nova, tão discretamente como viveu.


Bilhete enviado por Juscelino Kubitschek, de quem Avelino Gualberto de Araújo Dantas foi secretário particular, quando o primeiro foi Presidente da República do Brasil. Quanto ao segundo, foi um ano de alegria porque foi o ano do 25 de Abril, para ele velho socialista, muito provavelmente maçon; mas foi um ano de tristeza porque morreu a 7 de Junho o seu único filho, Avelino.

AVELINO GUALBERTO DE ARAÚJO DANTAS casou pela segunda vez com ZULMIRA DE AZEVEDO MARQUES DURZINSKA, Leitora de Língua Portuguesa na Sorbonne, já viúva, com geração. Cônsul em Paris durante a segunda guerra e naturalmente ligado às letras, reuniu à sua volta espíritos famosos das artes e da política, como Vieira da Silva ou Mitterrand. Escrevia textos de apoio à Resistência, dactilografados por uma secretária judia, no seu apartamento da Rue de Rivoli, perto da Place Vandôme. Na mesma rua fica o Hotel  Intercontinental Meurice, onde as tropas nazis montaram o seu quartel general em Paris. O elevador deste hotel é a liteira de Maria Antonieta e é, seguramente dos hotéis mais divertidos que já vi.

 














AVELINO GUALBERTO DE ARAÚJO DANTAS, Chão Verde 1919.


Do casamento de Rita Deolinda Corrêa da Silva com Avelino Gualberto de Araújo Dantas nasceu um filho:

Avelino, (IV ) q.s.

AVELINO CORRÊA DA SILVA DE ARAÚJO DANTAS (IV. filho de Rita Deolinda Corrêa da Silva), Cavaleiro da Graça Magistral da Ordem de Malta, Administrador de empresas, Director do jornal Notícias de Lourenço Marques, Procurador à Câmara Corporativa, nasceu a 30/06/1922 em Chão Verde, Rio Tinto e faleceu a 07/06/1974 em Lourenço Marques, Moçambique.


AVELINO CORRÊA DA SILVA DE ARAÚJO DANTAS e sua mulher
MARIA DA CONCEIÇÃO MARTINS DA ROCHA ANTUNES.

Casou em Lourenço Marques a 21/12/1963 com MARIA DA CONCEIÇÃO MARTINS DA ROCHA ANTUNES, nascida a 04/03/1934 em Leça da Palmeira, filha de António Ferreira Antunes e de Celestina Martins da Rocha. Celestina Martins da Rocha foi filha de Manuel Martins da Rocha Guimarães, Senhor das Quintas da China e Seca no Porto e de Valinhas, em São Pedro da Cova e de Maria da Conceição Ferreira Pinto Bravo; neta paterna de Leonardo Leite da Silva Rocha Guimarães e de Maria Martins da Silva Rocha, Senhora da referida Quinta da China e neta pela parte materna de Amaro José Fernandes, Senhor da Quinta da Formiga, no Porto e de Maria Victória da Luz.


MARIA MARTINS DA SILVA ROCHA, diz no seu testamento datado de 30/11/1894: “Quero em falecendo estar 24 horas em minha caza e depois de ser vestida com a minha milhor roupa preta que eu tIV er ser conduzida à Igreija da minha freguesia onde se dirão as missas de corpo presente que se puderem dizer e aos officios assistirão apenas seis eclesiásticos. Quero por minha alma cem missas de esmola de 400 reis cada trinta por alma de meu Pai, trinta por alma de minha Mãi, vinte e cinco por alma de meu Primeiro Marido; dez por alma de meu irmão Margarida, dez pelas almas do porgatório, cinco pelas almas das personas com quem tenho tido negócios, estas serão de qualquer esmola inferior aquella.”.

Na confusão dos meus papéis, descobri um outro testamento, de um Francisco da Silva, não parente, mas também um burgês sólido do Porto oitocentista. Nesse testamento, datado de 11/11/1878, depois de afirmar que “Sou christão, e como tal creio em tudo quanto crê e ensina a Santa Madre Igreja Cathólica, Apostólica e Romana, em cuja fé sempre vivi, quero continuar a viver e morrer a fim de salvar a minha alma. E peço à Virgem Santíssima, ao Anjo da minha guarda, ao Santo do meu nome, e a todos os mais Santos e Santas da Côrte Celestial, sejam meus advogados no Tribunal Dívino, afim que a minha alma vá gozar da Bemaventurança, para que foi criada.” Depois de se recomendar, com esta oração simples e bonita, ordena que “... digam por minha alma, na mesma Igreja de Santo Ildefonso, todas quantas missas fôr possivel dizer-se de corpo presente por minha alma, cada uma dá esmola de 500 reis. Quero mais que, por minha alma se digam dez missas, cinco pela de meu pai, cinco pela de minha mãi, cinco pela de meu fallecido sócio Severino da Silva e mais dez pelas almas de todos os meus parentes fallecidos, ao todo trinta e cinco...”. Para uma melhor compreensão do Porto burguês do século XIX, apraz-me salientar que em relação a este sócio, ao pé de quem manda ser sepultado, diz ainda “... que a minha catacumba e a do dito meu sócio tenham uma fita ou guarnição da parte de cima, que as prenda ambas, que será de pedra marmore, na qual se escreverá, além do mais que convier, o seguinte, sócios e amigos na vida, juntos na morte. Esta catacumba será perpétua...”


Do casamento de Avelino Corrêa da Silva de Araújo Dantas com Maria da Conceição Martins da Rocha Antunes nasceram três filhos:

AVELINO PEDRO DA ROCHA ANTUNES DE ARAÚJO DANTAS, (V) nasceu a 25/05/1965 na freguesia da Polana, em Lourenço Marques, Moçambique;

MANUEL MARIA DA ROCHA ANTUNES DE ARAÚJO DANTAS, (V) nasceu a 10/05/1969 também na mesma freguesia, em Lourenço Marques;

DIOGO DA ROCHA ANTUNES DE ARAÚJO DANTAS, (V) nasceu a 07/01/1975 em Santo Ildefonso, Porto.




Varanda da Casa da Rua do Heroísmo, onde viveu CLARA ROSA DE OLIVEIRA; 
onde foi a PIDE e hoje é o Museu Militar! 
A história desta casa, que retumbou em museu, está patente nas suas divisões, 
ou então vê-se arranhada pelas paredes. 
Além das vitrines, com colecções de soldadinhos de chumbo, 
a casa tem câmaras compactas, onde os presos eram interrogados, 
labirintos de corredores e caves! 
A par, grandes colunas e imponentes tectos, fazem-nos não esquecer 
o espírito enorme de uma família que lá viveu – Fot, Tuca Sá, 1997

Agora que cheguei a mim posso espraiar-me um bocado ao comprido! Tenho a chance de dizer algumas coisas, sem vir assim tanto a despropósito. Parti um pulso, não consigo escrever bem. As tábuas corridas do chão, enceradas e as paredes, tal como as portas e janelas, ingenuamente brancas. Da janela aberta sinto a paz dum vale salpicado de casas sob um manto espesso e puro de nevoeiro da manhã. Sinto que Deus fez um festival para os meus sentidos, sinto que pôs a minha cabeça no Seu colo e disse: “Pronto, calma, toma lá isto de bom e tem calma!”. Se olharmos com atenção para um espelho, geralmente notamos que temos os ombros colados aos ouvidos, respiramos só com metade dos pulmões e temos os olhos mais arregalados do que deviam. Rapidamente perdemos a noção do que é importante e a vida acaba por se consumir na agitação e no nervoso que resulta do rame-rame das coisas pequenas e mesquinhas. Invariavelmente, a mim, o stress põe-me a ver o mundo e as pessoas como um desenho animado virtual. Gostava de viver no coração de uma gaivota com uma despreocupada sensação de eternidade. Acabei de ler um livro de um canadiano da minha idade: Douglas Coupland, A vida depois de Deus: Entremos por uma frase dele: “O porreirismo que acompanhou a nossa juventude obriga-nos implacavelmente a termos de partilhar o que sentimos.” Penso que é ao pé dos nossos, onde nos medimos. Penso que é injusto que a nossa condição divina esteja presa a um corpo, a qualquer corpo! Eu, pelo menos, nunca consegui encontrar esse consenso. Penso que o génio de cada um se revela no que fazemos, no que criamos, nos nossos gestos, na maneira como tocamos nas coisas, em quem amamos! Em como vemos a vida. Porque é que somos obrigados a ver Deus nas pequenas coisas do dia a dia? Porque é que Deus não chega ao pé de nós e grita: “Estou aqui, sou Eu, olha!” ? E aí eu punha a minha cabeça no colo Dele e Ele dir-me-ia: “Pronto, tem calma!” Por tudo isto recomenda-se as manhãs de Outono, de nevoeiro e de ruralidade em Casais, em Tardinhade ou em qualquer quinta por perto; ou o silêncio frio e sepulcral dum mosteiro, perto dos monges, onde ficam insuportáveis os gritos que explodem dentro do peito; o amor suave e colorido na Primavera e os passeios de fim de tarde, à beira-mar, no Verão. Momentos que nos apetece dobrar, meter no bolso, levar para casa e viver para sempre feliz com eles; porque nos vemos neles. Agindo desta maneira deparo-me com uma destas duas situações: ou fico todo contente com o que vejo dentro de mim próprio, com o que sinto, ou volto-me para Deus e digo-lhe: “Olha, criaste-me assim, agora apanha comigo assim!”. Entrego em linguagem N.A. 26


Pormenor do tecto da casa da Rua do Heroísmo, junto à clarabóia, 
Esta clarabóia, gigante, ao meio da casa, inunda de luz os três andares 
principais que se desenvolvem a partir de uma escadaria central. 
As paredes e as portas, brancas, sérias e delicadas, ficavam assim 
com as tonalidades que os vidros multicolores de cima lhes davam. 
Hoje são de vidro normal! – Fot. Tuca Sá, 1997


LAURENTINA EDITE CORRÊA DA SILVA (III. filha de Germano Corrêa da Silva), nasceu a 31/07/1900 em Chão Verde, Rio Tinto e faleceu a 26/09/1972 na Quinta do Barral em Castelo de Paiva; casou a 21/10/1921 na Capela da Casa de Chão Verde em Rio Tinto com TEÓFILO MARIA DE SEABRA, Senhor da referida Casa e Quinta do Barral, Administrador da Real Companhia Velha, nascido a 05/02/1892 em Pédorido, Castelo de Paiva e falecido a 23/03/1982 no Porto, filho de Augusto de Sá Vieira de Seabra e de Ludovina Lopes Gonçalves de Amorim.
  
Deste casamento nasceram sete filhos:

António Fernando, (IV) q.s.

Maria Clara, (IV) q.s.

Teófilo Maria, (IV) q.s.

MARIA JOSÉ CORRÊA DA SILVA DE SEABRA, (IV) nasceu a 28/03/1933 em Peso da Régua, solteira, sem geração.

Maria Luísa, (IV) q.s.

Manuel António, (IV) q.s.

MARIA TERESA CORRÊA DA SILVA DE SEABRA, (IV) nasceu a 14/02/1945 na freguesia de Santo Ildefonso, Porto, solteira, sem geração.

ANTÓNIO FERNANDO CORRÊA DA SILVA DE SEABRA, (IV. filho de Laurentina Edite Corrêa da Silva), Engenheiro Técnico, nasceu a 12/08/1922 em Pédorido, Castelo de Paiva e faleceu no Porto a 05/05/1988, casou a 19/08/1951 em Sardoura, Castelo de Paiva com MARIA JOAQUINA SOARES DA COSTA, nascida a 01/07/1927 em Cucujães, Oliveira de Azeméis, filha de Agostinho Lopes da Costa e de Adelina da Conceição Alves Soares, neta pela parte paterna de António Luís da Costa e de Margarida Augusta de Castro Lopes e pela parte materna de Manuel Bernardes Soares e de Joaquina Alves.

Deste casamento nasceram quatro filhos:

Maria Teresa, (V) q.s.

José Manuel, (V) q.s.
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MARIA MARGARIDA SOARES DA COSTA DE SEABRA, (V) nasceu a 08/04/1960 no Porto;

LUÍS MIGUEL SOARES DA COSTA DE SEABRA, (V) nasceu a 06/09/1961 também no Porto.


MARIA TERESA SOARES DA COSTA DE SEABRA, (V. filha de António Fernando Corrêa da Silva de Seabra), nasceu a 26/07/1952 no Porto e casou a 11/04/1981 na capela da Quinta do Barral, Sardoura, Castelo de Paiva com ALBERTO MANUEL DE VILHENA LEAL, nascido a /09/1945 em Cucujães, Oliveira de Azeméis, filho de Arlindo Marques Leal e de Maria Leonor Vilhena.

Deste casamento nasceu um filho:

BERNARDO DA COSTA SEABRA VILHENA LEAL, (VI) nasceu a 05/03/1983 no Porto.

JOSÉ MANUEL SOARES DA COSTA DE SEABRA, (V. filho de António Fernando Corrêa da Silva de Seabra), nasceu a 11/07/1955 em Pédorido, Castelo de Paiv a; casou a 31/07/1982 em São João da Madeira com SUSANA MARIA LOURENÇO VENTURA RODRIGUES, nascida a 28/07/1962 em São Julião da Barra, Oeiras, filha de Rui Manuel Viana Ventura Rodrigues e de Liliana Gilberta Arrais Lourenço;

Deste casamento nasceu uma filha:

ANA MAFALDA VENTURA RODRIGUES DE SEABRA, (VI) nascida a 05/04/1984 no Porto.



MARIA CLARA CORRÊA DA SILVA DE SEABRA
e seu marido ADRIANO COELHO FERREIRA DE CAMPOS.


MARIA CLARA CORRÊA DA SILVA DE SEABRA, (IV. filha de Laurentina Edite Corrêa da Silva), nasceu a 26/10/1926 em Peso da Régua, casou a 09/08/1958 na Capela da Casa do Barral com ADRIANO COELHO FERREIRA DE CAMPOS, Médico, nascido a 21/01/1924 em Valpedre, Penafiel, onde faleceu a 26/03/1977 filho de Aureliano Vieira de Campos e de Maria da Conceição Coelho Ferreira.

Deste casamento nasceu um filho:

Adriano Manuel, (V) q.s.

ADRIANO MANUEL DE SEABRA FERREIRA DE CAMPOS (V. filho de Maria Clara Corrêa de Silva de Seabra), nasceu 15/02/1960 em Valpedre, Penafiel e casou a 28/08/1983 em Ariz, Marco de Canavezes com RITA DE CÁSSIA PEREIRA GOMES DE PAIVA, nascida a 14/07/1959 no Rio de Janeiro, filha de Eduardo Medhon Nunes de Paiva e de Margarida Pereira Gomes;

Deste casamento nasceram dois filhos:

ANDRÉ MANUEL DE PAIVA FERREIRA DE CAMPOS, (VI) nascido a 23/08/1984;

ANA SOFIA DE PAIVA FERREIRA DE CAMPOS (VI).


TEÓFILO MARIA CORRÊA DA SILVA DE SEABRA, (IV. filho de Laurentina Edite Corrêa da Silva), nasceu a 05/09/1931 em Peso da Régua e casou a 03/09/1966 na Casa da Luz, Fornelos, Fafe, com MARIA DE LURDES PEIXOTO TELES MENESES, nascida a 11/ 05/ 1944 em Fafe, filha de José Inácio Leite Correia de Almada Magalhães e Menezes Sottomayor e Alvim Oliveira e Vasconcelos, Senhor da referida Casa da Luz, e de Maria Aida de Magalhães Soares.

Deste casamento nasceram quatro filhos:

MARIA DA LUZ TELES MENESES DE SEABRA, (V) Juíza de Direito, nascida a 24/05/1967 em Fafe;

MARIA PIA TELES MENESES DE SEABRA, (V) nascida a 18/07/1971 em Santo Tirso;

TEOFILO MARIA TELES MENESES DE SEABRA, (V) nascido a 08/11/1975 em Santo Tirso;

MARIA INÊS TELES MENESES DE SEABRA, (V) nascida a 07/02/1976 também em Santo Tirso.



MARIA LUÍSA CORRÊA DA SILVA DE SEABRA
e seu marido MANUEL SOARES DA COSTA.

MARIA LUÍSA CORRÊA DA SILVA DE SEABRA (IV. filha de Laurentina Edite Corrêa da Silva), nasceu a16/ 09/ 1935 na Quinta do Barral, Castelo de Paiva em cuja Capela casou a 09/09/1961 com MANUEL SOARES DA COSTA, irmão de sua cunhada, nascido a 11/09/1928 em Rebordões, Cucujães, filho dos já citados Agostinho Lopes da Costa e Adelina da Conceição Alves Soares.

Deste casamento nasceram seis filhos:

Pedro Manuel (V) q.s.

Maria Isabel (V) q.s.

MARIA CRISTINA SEABRA SOARES DA COSTA, (V) nasceu a 16/09/1964 no Porto;

Ana Maria (V);

Maria Manuela (V);

PAULO MIGUEL SEABRA SOARES DA COSTA, (V) nasceu a 29/06/1971 no Porto.


PEDRO MANUEL SEABRA SOARES DA COSTA (V. filho de Maria Luísa Corrêa da Silva de Seabra), Industrial, nasceu a 15/08/1962 no Porto e casou na capela da Quinta do Barral, em Castelo de Paiva a 28/09/1991 com MARIA DE LURDES DE MELO GODINHO DIAS, licenciada em Ciências de Educação, nascida a 21/03/1962 em Oliveira de Azeméis, filha de José Dias da Costa e de Custódia Júlia de Melo, neta paterna de José Dias da Costa e de Idalina da Costa Godinho e materna de Manuel Ferreira de Melo e de Angelina Júlia  de Jesus.

MARIA ISABEL SEABRA SOARES DA COSTA (V. filha de Maria Luísa Corrêa da Silva de Seabra) nasceu a 27/08/1963 no Porto e casou na capela da Quinta do Barral, em Castelo de PaIV a, a 09/10/1993 com JORGE COLLARD RODRIGUES PEREIRA, Perito em Informática, nascido a 08/08/1962 em Oliveira de Azeméis, filho de Joaquim Pereira e de Raquel Luísa Collard Rodrigues, neto paterno de avô incógnito e de Maria do Nascimento Pereira e materno de Arnaldo Barbosa Ferreira Rodrigues e de Luísa Maria Ida Zélia Collard.

ANA MARIA SEABRA SOARES DA COSTA (V. filha de Maria Luísa Corrêa da Silva de Seabra), nasceu no Porto a 08/12/1965 e casou na Capela da Quinta do Barral, em Castelo de Paiva, a 25/06/1994 com ROGÉRIO PAULO MOREIRA LEAL, Industrial, nasceu a 28/08/1969 no Porto, filho de Rogério Leal e de Maria Augusta da Silva Moreira, neto paterno de Manuel Leal e de Zulmira de Sousa e materno de Augusto da Silva Moreira e de Maria Rosa.

Deste casamento nasceu uma filha:

MARIANA DA COSTA LEAL (VI), nasceu a 04/02/1997 no Porto.


MARIA MANUELA SEABRA SOARES DA COSTA (V . filha de Maria Luísa Corrêa da Silva de Seabra), licenciada em Gestão de Empresas, nasceu a 09/06/1968 no Porto e casou na Capela da Quinta do Barral a 29 / 07 / 1995 com PATRIQUE SERRANO DIAS, Engenheiro Informático, nascido a 19/11/1969 em Paris, filho de António Alberto Serrano de Oliveira Dias e de Maria Clara dos Santos Brandão, neto paterno de Armando e de Maria Júlia e materno de Adílio Martins Brandão e de Clarinda Ferreira dos Santos.

Deste casamento nasceu um filho:

ALEXANDRE MIGUEL COSTA DIAS (VI), nasceu a 12/06/97 no Porto.


MANUEL ANTÓNIO CORRÊA DA SILVA DE SEABRA (IV . filho de Laurentina Edite Corrêa da Silva), Director bancário, nasceu a 07/12/1937 na freguesia do Bonfim, no Porto e casou na Capela da Casa do Barral a 07/09/1968 com MARIA DA ANUNCIAÇÃO BACELAR MONIZ BARRETO nascida a 25/03/1947 em Campanhã, Porto, filha de António Cabrita Moniz Barreto e de Maria do Céu Salvador Huet de Bacelar.

Deste casamento nasceram três filhos:

PAULO JORGE BACELAR BARRETO DE SEABRA, (V) nasceu a 18/11/1969 no Porto;

JOÃO MANUEL BACELAR BARRETO DE SEABRA, (V) nasceu a 08/04/1971 no Porto;

NUNO MIGUEL BACELAR BARRETO DE SEABRA, (V) nasceu a 15/09/1973 também no Porto.



DAVID LUÍS CORRÊA DA SILVA, (III. filho de Germano Corrêa da Silva), funcionário do Banco de Portugal, nasceu a 25/08/1902 na Casa de Chão Verde em Rio Tinto e faleceu a 14/05/1972 no Porto; casou em Leça do Bailio a 02/12/1922 com GEORGINA ALÃO DE MORAIS, Senhora da Casa da Lama, em Vila Chão do Marão, Amarante, nascida a 29/10/1897 em Amarante, filha de José Gavião de Sá Pessoa Alão de Morais Pimentel e de Cristina de Jesus Ribeiro.

Deste casamento nasceram três filhos:

Maria Cristina, (IV) q.s.

Maria de Lourdes, (IV) q.s.

JOSÉ AUGUSTO ALÃO DE MORAIS CORRÊA DA SILVA, (IV) nasceu a 28/10/1924 em Amarante onde faleceu, solteiro, sem geração.

A Casa da Lama fica em Vila Chão do Marão! Só o nome descreve o ambiente! Marão, cerca de Amarante, terra de Pascoaes e de Amadeo de Souza Cardoso, de São Gonçalo e do chefe da bancada parlamentar do PS, dos doces de ovos e do Olho Azul, o gato siamês selvagem da tia Toninha Sousa Machado, pesadelo das criadas, porque lhes arranha as pernas! A propósito da Lama! Do outro lado do vale fica a Casa de Tardinhade, a casa do Olho Azul, e do Raimundo, meu afilhado. Teixeira de Pascoais descreve este lugar como “... uma ponte para o céu”. Também estava na terra dele! Terra de chacinas em bares de alterne! Mas não é a minha terra e eu também a acho uma ponte! É uma terra prazenteira e generosa. Não são as árvores ou os caminhos, ou o vinho, ou as laranjas; é o ar, a côr das coisas. Numa manhã de Inverno fui dar um recado a um caseiro, embrulhado em dez casacos, camisolas, cachecóis e luvas, e ele estava junto a um lagar, em tronco nú a tomar banho. Tinha de estar iluminado para não ter frio. Eu dormia na capela da Casa, em frente ao altar e andava o dia todo pelo vale, ao som do CD de O Piano instalado na varanda, em frente ao meu quarto. Para os descrentes, apenas posso dizer que, sei lá, é terra de vinho verde e que o vinho verde apenas se produz no Norte de Portugal e numa pequena localidade ao pé de Roma. Quer dizer alguma coisa, ou não? Uma terra que dá vinho verde é esquisita, não é?


MARIA CRISTINA ALÃO DE SÁ PESSOA CORRÊA DA SILVA
e seu marido FERNANDO MAURÍCIO DE BARROS E SILVA

MARIA CRISTINA ALÃO DE SÁ PESSOA CORRÊA DA SILVA, (IV . filha de David Luís Corrêa da Silva), nasceu a 17/11/1921 em Amarante, onde casou a 15/12/1984 com FERNANDO MAURÍCIO DE BARROS E SILVA nascido na freguesia de São Gonçalo, Amarante, a 17/04/1926 filho de António Silva e de Maria Preciosa de Barros, neto paterno de Manuel António da Silva e de Maria de Jesus Silva e materno de José Augusto Gomes de Barros e de Ana Borges. Sem geração.



MARIA DE LOURDES ALÃO DE MORAIS CORRÊA DA SILVA
 e seu marido ANTÓNIO PIRES DIOGO DE SOUSA

MARIA DE LOURDES ALÃO DE MORAIS CORRÊA DA SILVA, (IV . filha de David Luíz Corrêa da Silva), gémea com seu irmão José Augusto, casou a 23/05/1970 em Amarante com ANTÓNIO PIRES DIOGO DE SOUSA, Médico, nascido a 24/03/1925 em Cedofeita, Porto, cidade onde faleceu a 18/09/1994, filho de António Diogo de Sousa e de Laurinda Soares Pires. Sem geração.























IRENE ADELAIDE CORRÊA DA SILVA



IRENE ADELAIDE CORRÊA DA SILVA (III. filha de Germano Corrêa da Silva), nasceu a 14/02/1907 na Casa de Chão Verde, em Rio Tinto e faleceu no Porto. Casou a 21/11/1926 no Porto com MÁRIO AUGUSTO SEARA LEITÃO, Engenheiro, já divorciado, com geração, nascido em Alijó e falecido a 27/07/1967. Deste casamento não houve geração.


N O T A S

25  in Casas Señoriales de España, de Roberto Schezen, Enrique Ruspoli e Juan José Junquera, p. 148, em relação ao Castelo de Batres em Madrid
26  Narcóticos Anónimos.